quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A triologia

Começou ontem o terceiro ciclo de quimio.
Esperemos que o último: depois conto com o transplante e a cura.

Este ciclo acaba a 23 de Setembro, até lá os meus desejos centram-se em não arranjar infecções e em que algum dos potenciais dadores se torne dador efectivo.

Hoje já levei uma dose de MTX na coluna por punção lombar e agora está a ir pelo catéter uma dose de ciclofosfamida até à meia-noite.

Já é tarde e não tenho muito mais para dizer de momento. Esperem até me vir a parvoeira para novos posts completamente idiotas.

12 comentários:

Anónimo disse...

Espero que este realmente seja o último ciclo e que tudo corra pelo melhor. Estou a torçer para que esses potenciais dadores se possam tornar efectivos para que possas fazer rapidamente todos aqueles projectos de que me falaste e que ficaram pendentes.
Beijo grande

Carina C. disse...

à terceira é de vez! Vais matá-las todas! (as células más!) e com a quantidade de pessoas que tens a desejar-te o melhor, vais ver se esses teus desejos se vão concretizar! Estamos todos a torcer para que isso aconteça, e nós temos muitos poderes! =) Va, dentro de pouco tempo quero ver-te nos ensaios da tuna a presenciar as minhas frases fantásticas! ehehe

Um grande beijinho*

Anónimo disse...

A parvoeira é bom sinal :)

Anónimo disse...

Força gajo!!!!

Mais uma voltinha, mais uma rodada... Pedrocas tenho muita esperança de que o dador potencial se torne efectivo. Tens tanta e tanta gente a torcer por ti que as coisas vão continuar a correr bem e vais ter milhentos posts a dizer BOAS NOTÍCIAS :)

Beijão enorme***

Ahhh ainda quero deixar um grande grande beijinho à tua gaja gira que tem sido uma mulher espectacular.

Ass: Descambão

Anónimo disse...

Com parvoeira e coisas completamente idiotas entre outras do mesmo jaez, és mesmo filho do

Pai

Anónimo disse...

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, trêmulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!




Autor: (Vinícius de Moraes)
ass: mãe "galinha" maria joão

Tenho uma foto para te enviar.

Anónimo disse...

Cuidado com os médicos espanhóis... sobretudo quando eles já dividiram casa com gente pouco recomendável... como eu!

E entretanto, já tens ar condicionado, ou continuas a ter de beber shots de plaquetas e de ciclofos-qualquer-coisa quentes?

:)

Força nisso, camarada (e se encontrares a tal enfermeira, diz-me logo qualquer coisa!)!

Indefinido disse...

Coragem para mais um round, campeão. Sempre te disse que eras o Rocky Balboa das Laranjeiras... (banda sonora do comment: eye of the tiger).

Anónimo disse...

Meu caríssimo e distinto amigo,

Não tenho passado por aqui muitas vezes e muito tempo, mas isso não quer dizer que me tenha esquecido da bichona mais jeitosa da escstunis (a par do Carita, vá..). Mas também não me tenho preocupado muito porque sei que és daqueles gajos que passa pelas dificuldades como quem bebe uma bela cervejola. És grande (quase tão grande como eu!), embora sejas mais mariconço. Agora com esse cabelo rapadinho até pareces um homem, mas isso não quer dizer nada...!

Ahahahah, já chega de parvoeira.

Um abraço dos volumosos, de um gajo que gostava de visitar mas cuja vida de estagiário tem sido realmente difícil (difícil apenas no sentido de poder fazer-te uma visita),

O Catalão de Portugal

Anónimo disse...

Vê lá é se despachas essas gajas/células más, pk já tenho saudades das nossas lutas de dedos k fazem cócegas, a meio dos corredores e caminhos tortuosos que vão dar ao bar do -1!! Eheh :P

Beijinhos, e mta força!!

Cláudia C. (ESCS)

Unknown disse...

despacha-te lá que não ng com quem conversar sobre o LHC ;)

http://multimedia-gallery.web.cern.ch/multimedia-gallery/

bjs

Anónimo disse...

Pedro,

Não sabia que a "parvoeira" também te pode atacar!

Quanto a isso não te preocupes - há um número incalculável de potenciais dadores!

Beijinhos,

Isabel