terça-feira, 28 de abril de 2009

Força nisso!

Hoje fui ao Sta. Maria fazer análises e dei um pulo ao piso 7, de onde foram escritos tantos posts deste blog. Fui visitar dois companheiros de quimioterapia: a Iolanda e o André.

Fui visitar mas não falei com eles, estavam a dormir. A aplasia pós-transplante é uma coisa tramada. Coragem e força nisso, estou com vocês e com todos aqueles que lutam pelo mesmo. Agora também a pequena Marta, que tanta gente tem levado a inscrever-se como dador.

Volto a ter força de vontade para continuar a preparar o projecto unificador da campanha pelos dadores de medula. E isso faz-me feliz.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sem barreiras...

Epah, o título deste post é mesmo inspirador...

Porque é que estou "sem barreiras"? Porque larguei os imunossupressores. Depois de ter largado a ciclospurina, foi a vez de deixar de lado o micofenolato de mofetil.

O que ganho com isso?
Rédea solta na medula nova.
Ordem para produzir sem limitações.

Parece que já não há problemas de GVH (do inglês "Graft versus Host" - Doença do Enxerto contra o Hospedeiro) que é a incompatibilidade entre a nova medula e o corpo dar origem a um "ataque" das novas células (nomeadamente os Glóbulos Brancos). Os imunossupressores serviam exactamente para por as novas células com rédea curta para não haver este tipo de problemas. Mas agora já se ambientaram e já são todas amiguinhas: Geneticamente diferentes, funcionalmente iguais.

E pronto... Mais um passo para largar estas horríveis doses diárias de drogas.

Continuo, em direcção à meta, esta corrida, agora sem barreiras.